terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Auto Escola - Anos 70



terça-feira, 30 de agosto de 2016

WTF???



segunda-feira, 9 de maio de 2016

Tucker Torpedo 1948









quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ragge Califórnia


Criado em 1986 pelo engenheiro Júlio Silla, ex-sócio da fábrica de buggys Tanger, o Ragge tinha uma estrutura de jipinho urbano, nos moldes dos atuais SUV's.


O Ragge trazia uma configuração original e prática: carroceria fechada até a altura da coluna B (ao estilo picape, porém sem para-brisa traseiro) e duas opções de capota, de lona ou rígida
Como era comum nos Fora-de-série da época, o modelo utilizava diversos componentes de automóveis de grande série, especialmente bem escolhidos, conferindo-lhe particular harmonia de linhas, pouco comum nos carros da categoria (o para-brisa dianteiro vinha do Chevrolet Chevette, as lanternas traseiras do Fiat Prêmio e as maçanetas do Alfa Romeo 2300)
 A VW Brasilia cedia motor, câmbio, direção e suspensões.

Dentre seus maiores defeitos, encontra-se o limitado espaço interno, com capacidade para apenas quatro pessoas.
O pneu de reserva era montado externamente na traseira, liberando espaço no porta-malas; o acesso ao motor se fazia pelo interior do carro.



sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cemitérios de Clássicos





Automóveis Joagar Indústria e Comércio


Joaquim Garcia foi um músico, marceneiro e Torneiro Mecânico da cidade de Jaboticabal, interior de São Paulo que nos anos 50/60 foi pioneiro no desenvolvimento e fabricação de motores e automóveis no Brasil. Sem nenhum estudo técnico formal ou financiamentos oficiais, construiu motores de combustão internas e diversos veículos, todos operacionais. Fundou ainda a empresa Automóveis Joagar Indústria e Comércio, porém, diante da consolidação dos grandes fabricantes nacionais e a produção em série de modelos, foi obrigado a abandonar seu sonho, ainda nos primeiros anos da década de 60.

O Primeiro Protótipo fabricado por Joaquim, era um três volumes de dois lugares e dois cilindros, em 1956.
O Segundo protótipo, uma wagon, usava motor de quatro cilindros opostos, refrigerado a ar, câmbio de três marchas, suspensão de molas transversais, na dianteira, e semi-elípticas, na traseira.
A carroceria foi construída a mão, pelo escultor Luís Noguer.
Construída em 1960, a picape Joagar tinha freios hidráulicos nas quatro rodas, motor de quatro cilindros opostos com comando de válvulas no cabeçote e refrigerado a ar. Sua velocidade máxima era de 95 Km/h e chegava a fazer 16 km/l.
Joaquim tentou apoio governamental para financiar o desenvolvimento dos seus automóveis, e o então governador de São Paulo, Jânio Quadros, lhe concedeu verba para a fabricação de apenas seis modelos de sua picape.
Dos seis modelos produzidos por Joaquim, apenas um (foto) sobreviveu aos dias atuais.

Os dois primeiros modelos produzidos por Joaquim Garcia.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Quartos Secretos Instalados Dentro de Bueiros


O Artista Plástico italiano Biancoshock decidiu transformar bueiros abandonados de Milão, na Itália, em miniaturas de habitações subterrâneas secretas. São três cômodos que compõe a série "Borderlife", que tem como motivação "fazer-nos pensar sobre aqueles que tem que viver em espaços confinados". A inspiração para a intervenção veio das centenas de pessoas que são atualmente vivem em bueiros e esgotos, principalmente em Bucareste, capital da Romênia.

Cada um dos três quartos secretos retratam um ambiente doméstico diferente: Cozinha...
...Banheiro...
...E sala.
O projeto tem como objetivo chamar a atenção para as pessoas que vivem em espaços confinados.
O artista foi inspirado pelas centenas de pessoas que vivem no sistema de esgoto em Bucareste, Romênia.

quinta-feira, 31 de março de 2016

A Mítica Moto Amazonas


"… Eu tinha uma Harley e um Fusca. Todas as vezes que eu saia de Harley sempre ocorriam pequenos problemas: Você sabe como é quebrava uma corrente, descarregava a bateria e etc… e sempre quem ia como socorro era o meu fusquinha. Ai eu pensei, VOU COLOCAR O MOTOR DO FUSCA NA HARLEY…. Ele nunca quebra!!!…", foi assim que os amigos Luiz Antonio Gomi e José Carlos Biston deram início ao projeto do que viria a ser, anos depois, a Moto Amazonas, uma das mais lendárias já produzidas no Brasil.

Motor 1600 de fusca, sendo a primeira moto do mundo a ter a marcha à ré.
A estrutura era uma baseada numa Harley Davidson 1200 e uma Indian.
O modelo dispunha de carenagens integrais do motor, para mantê-lo em temperaturas mais elevadas. A Amazonas foi exportada para várias partes do mundo, inclusive para o Japão.
Propaganda da Moto Amazonas, na época.
Tinha um grande tanque (24 litros), carenagens laterais atrás do motor, um largo banco, farol retangular e itens cromados em profusão. Dois porta-objetos ladeavam o pára-lama traseiro, sendo protegidos por frisos cromados; acima vinha um bagageiro também cromado.
Dentre os modelos disponíveis, haviam a Amazonas AME 1600 Turismo Luxo (1978), Amazonas AME 1600 Esporte Luxo, e a Amazonas AME 1600 Militar Luxo da Amazonas
A moto era uma verdadeira salada de peças de carros da época, com peças de Corcel, Fusca, Caminhao Mercedes 608, Puma e Ford.
Em outubro de 1988 a empresa encerrava sua fabricação, com um total próximo a 450 unidades, das quais mais de 100 destinadas a polícias e escoltas.
O espírito da Amazonas teve prosseguimento com a Kahena, moto de linhas mais atuais e esportivas com a mesma mecânica, apresentada em 1990. Mas o modelo original jamais será esquecido por suas dimensões exageradas e pela motorização peculiar.

FICHA TÉCNICA
MOTOR – 4 cilindros horizontais opostos, 4 tempos, refrigerado a ar;
comando no bloco, 2 válvulas por cilindro.
Diâmetro e curso: 85,5 x 69 mm. Cilindrada: 1.584 cm³.
Taxa de compressão: 7,2:1. Potência máxima: 56 cv a 4.200 rpm.
Torque máximo: 10,8 m.kgf a 3.000 rpm. Dois carburadores.
Partida elétrica.
CÂMBIO – 4 marchas mais ré; transmissão por corrente.
FREIOS – dianteiro, duplo disco; traseiro, um disco (Ø ND).
QUADRO – berço duplo em aço.
SUSPENSÃO – dianteira, telescópica; traseira, duas molas.
PNEUS – dianteiro e traseiro, 5,00-16.
DIMENSÕES – comprimento, 2,24 m; largura, 1,05 m;
entreeixos, 1,69 m; capacidade do tanque, 30 l; peso líquido, 384 kg.
DESEMPENHO – velocidade máxima, cerca de 140 km/h;
aceleração de 0 a 100 km/h, cerca de 10

terça-feira, 29 de março de 2016

Viaturas Distrito Federal nos Anos 80



Foras de Série Brasileiros


Algumas concessionárias, aproveitando um nicho de mercado deixado pelas próprias montadoras, passaram a oferecer modelos diferenciados a quem se dispusesse a pagar um preço extra por essas modificações. Hoje, alguns modelos são clássicos, outros raros, outros estranhos. Confira a lista dos dez filhos bastardos que entraram para a história automobilística nacional.

1. Fiat Uno Cabriolet Sultan (1985)



Em 1985, não havia Fiat conversível. Então a Sultan, concessionária paulistana, desenvolveu o Uno Cabriolet, cuja publicidade o chamava de “o Fiat dois tempos”, ideal tanto para os dias de chuva quanto os de sol. Só o motor 1.3 não brilhava, por causa dos 134 kg a mais da conversão.

2. Ford KA SRT (2000)



Em 2000, o segmento dos esportivos nacionais não tinha o mesmo fervor dos anos 80 e 90, o que não impediu a Souza Ramos de tentar reacendê-lo com o Ford Ka SRT. O 1.0 recebia um turbo que elevava a potência em 20% (78 cv), mas sem alterar a velocidade final.

3 - Chevrolet Monza Perua (1985)




Em 1985, a GM não tinha uma perua para para brigar com a Quantum. Coube à Envemo lançar a Monza Envemo Camping, cujo porta-malas quase dobrava: 786 litros. Só o espaço no mercado não teve a mesma amplitude, pois a conversão custava quase a metade de uma Chevrolet Marajó.

4 - Ford Maverick Perua (1976)




O mercado de peruas ainda engatinhava quando a SR criou a versão para o Maverick em 1976. Muitos chegaram a levar seus carros usados para transformação, porque no final saía mais barato que comprar uma Caravan nova, que não tinha opção das duas portas extras nem do motor V8.

5. Ford Pampa SR XP (1991)




Quase duas décadas antes da Strada, a Souza Ramos criaria em 1991 o segmento das picapes leves de cabine dupla, no caso uma Ford Pampa adaptada. Além de para-choques e grade próprios, ela recebia uma cobertura extra de fibra de vidro, além do banco traseiro.