quinta-feira, 31 de março de 2016

A Mítica Moto Amazonas


"… Eu tinha uma Harley e um Fusca. Todas as vezes que eu saia de Harley sempre ocorriam pequenos problemas: Você sabe como é quebrava uma corrente, descarregava a bateria e etc… e sempre quem ia como socorro era o meu fusquinha. Ai eu pensei, VOU COLOCAR O MOTOR DO FUSCA NA HARLEY…. Ele nunca quebra!!!…", foi assim que os amigos Luiz Antonio Gomi e José Carlos Biston deram início ao projeto do que viria a ser, anos depois, a Moto Amazonas, uma das mais lendárias já produzidas no Brasil.

Motor 1600 de fusca, sendo a primeira moto do mundo a ter a marcha à ré.
A estrutura era uma baseada numa Harley Davidson 1200 e uma Indian.
O modelo dispunha de carenagens integrais do motor, para mantê-lo em temperaturas mais elevadas. A Amazonas foi exportada para várias partes do mundo, inclusive para o Japão.
Propaganda da Moto Amazonas, na época.
Tinha um grande tanque (24 litros), carenagens laterais atrás do motor, um largo banco, farol retangular e itens cromados em profusão. Dois porta-objetos ladeavam o pára-lama traseiro, sendo protegidos por frisos cromados; acima vinha um bagageiro também cromado.
Dentre os modelos disponíveis, haviam a Amazonas AME 1600 Turismo Luxo (1978), Amazonas AME 1600 Esporte Luxo, e a Amazonas AME 1600 Militar Luxo da Amazonas
A moto era uma verdadeira salada de peças de carros da época, com peças de Corcel, Fusca, Caminhao Mercedes 608, Puma e Ford.
Em outubro de 1988 a empresa encerrava sua fabricação, com um total próximo a 450 unidades, das quais mais de 100 destinadas a polícias e escoltas.
O espírito da Amazonas teve prosseguimento com a Kahena, moto de linhas mais atuais e esportivas com a mesma mecânica, apresentada em 1990. Mas o modelo original jamais será esquecido por suas dimensões exageradas e pela motorização peculiar.

FICHA TÉCNICA
MOTOR – 4 cilindros horizontais opostos, 4 tempos, refrigerado a ar;
comando no bloco, 2 válvulas por cilindro.
Diâmetro e curso: 85,5 x 69 mm. Cilindrada: 1.584 cm³.
Taxa de compressão: 7,2:1. Potência máxima: 56 cv a 4.200 rpm.
Torque máximo: 10,8 m.kgf a 3.000 rpm. Dois carburadores.
Partida elétrica.
CÂMBIO – 4 marchas mais ré; transmissão por corrente.
FREIOS – dianteiro, duplo disco; traseiro, um disco (Ø ND).
QUADRO – berço duplo em aço.
SUSPENSÃO – dianteira, telescópica; traseira, duas molas.
PNEUS – dianteiro e traseiro, 5,00-16.
DIMENSÕES – comprimento, 2,24 m; largura, 1,05 m;
entreeixos, 1,69 m; capacidade do tanque, 30 l; peso líquido, 384 kg.
DESEMPENHO – velocidade máxima, cerca de 140 km/h;
aceleração de 0 a 100 km/h, cerca de 10

terça-feira, 29 de março de 2016

Viaturas Distrito Federal nos Anos 80



Foras de Série Brasileiros


Algumas concessionárias, aproveitando um nicho de mercado deixado pelas próprias montadoras, passaram a oferecer modelos diferenciados a quem se dispusesse a pagar um preço extra por essas modificações. Hoje, alguns modelos são clássicos, outros raros, outros estranhos. Confira a lista dos dez filhos bastardos que entraram para a história automobilística nacional.

1. Fiat Uno Cabriolet Sultan (1985)



Em 1985, não havia Fiat conversível. Então a Sultan, concessionária paulistana, desenvolveu o Uno Cabriolet, cuja publicidade o chamava de “o Fiat dois tempos”, ideal tanto para os dias de chuva quanto os de sol. Só o motor 1.3 não brilhava, por causa dos 134 kg a mais da conversão.

2. Ford KA SRT (2000)



Em 2000, o segmento dos esportivos nacionais não tinha o mesmo fervor dos anos 80 e 90, o que não impediu a Souza Ramos de tentar reacendê-lo com o Ford Ka SRT. O 1.0 recebia um turbo que elevava a potência em 20% (78 cv), mas sem alterar a velocidade final.

3 - Chevrolet Monza Perua (1985)




Em 1985, a GM não tinha uma perua para para brigar com a Quantum. Coube à Envemo lançar a Monza Envemo Camping, cujo porta-malas quase dobrava: 786 litros. Só o espaço no mercado não teve a mesma amplitude, pois a conversão custava quase a metade de uma Chevrolet Marajó.

4 - Ford Maverick Perua (1976)




O mercado de peruas ainda engatinhava quando a SR criou a versão para o Maverick em 1976. Muitos chegaram a levar seus carros usados para transformação, porque no final saía mais barato que comprar uma Caravan nova, que não tinha opção das duas portas extras nem do motor V8.

5. Ford Pampa SR XP (1991)




Quase duas décadas antes da Strada, a Souza Ramos criaria em 1991 o segmento das picapes leves de cabine dupla, no caso uma Ford Pampa adaptada. Além de para-choques e grade próprios, ela recebia uma cobertura extra de fibra de vidro, além do banco traseiro.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Ford Versailles / Royale